segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Baldi 5 x 2 SRFC

 As chuteiras semrecursenses ferveram sob o sol de um dos invernos mais quentes das últimas décadas em Botucatu, na partida realizada no último final de semana no campo da ADPM. Com temperatura de 33°C e sensação térmica de 50, o único galão de água que a diretoria disponibiliza a seus atletas foi seco rapidamente por gargantas sedentas tamanho o calor que sentiam.
O adversário Baldi FC que vinha de derrota no último confronto, relacionou um scretch jovem e veloz, em ambos os dois pares de períodos, o que dificultou muito a vida do meio campo e zaga do Sem Recurso FC.

Já pelo lado de nosso glorioso time, uma vultuosa e farta equipe pode ser armada pelo técnico Thiago Donini, pois vários medalhões se colocaram a disposição para a partida. A arquitetura futebolística elaborada pelo professor infelizmente não surtiu efeito: um arrojado 4-3-3 começando por ET no gol, Carioca, Cegão, Dux e Pelé Blanco, Barduco, Caio e Flávio, Kassinho, Daniel e Evó. Na teoria do pardalesco técnico, Barduco seria (seriiiiiia) o pitbull a frente da zaga, contando que Caio e Flávio jogassem alá Tony Kross, marcando e armando e que Kassinho e Daniel atuassem como Vinicius Junior, velozes e furiosos. Evó apenas empurraria para dentro as oportunidades criadas por todos. No banco estavam Manolo, Shazam, Filão e os extras João Joaquim e o namorado do Kassinho, que este blog não anotou a alcunha.
O primeiro tempo do Sem Recurso foi de bom futebol, criando 4 ou 5 chances claras de gol, com bons arremates de Flávio, Kassinho, Evó e sei lá mais quem, mas o espetacular guarda redes salvou todas as bolas, no angulo, no canto rasteiro, pancada no alto no meio que pega na trave...muitas bolas mesmo! Com as claras oportunidades de gol que eram criadas, seria questão de tempo abrir o placar direcionando a equipe para o 1 x 0, mas não foi o que aconteceu...e quem não faz, toma: um chutaço de longe no ângulo de ET, que nada poderia ter feito. Intervalo de jogo, derrota momentânea com a sensação de que poderia tranquilamente empatar a partida, era só questão de retornar a campo.
No segundo tempo, Thiagão corrigiu a posição dos atacantes, que não executaram as orientações e mudou um pouco a forma da equipe, para dar mais volume no centro.
Aos 6 minutos do segundo tempo, o Baldi FC consegue bom lançamento em furadona do zagueiro Dux, deixando o veloz atacante em ótima posição de chute a gol, sem defensores próximos. O arremate deste adversário saiu um tanto mascado e rasteiro, e ET desequilibrado tenta dar mais um dos seus chuticos com seu pé de pano e toma um horrível gol, que apesar de ser quase cara a cara, era completamente defensável. O momento não poderia ser pior e a vitória pareceu mais distante.
O gol que deveria sair no primeiro tempo, apareceu nos pés de Evó que fez linda jogada dentro da área, cortando o zagueiro deixando no chão e finalizando de forma até fraca, mas perfeita para abrir o placar para o Sem Recurso FC. 2 x 1

O empate agora era possível mas a trocação de ofensividade era enorme, com Baldi FC tentando a todo momento jogadas em profundidade nas costas dos defensores e o Sem Recurso arrastando as correntes de todas as formas, com Kassinho driblando, João dando assistencias, Filão finalizando, Evó tentando...
Em um retorno de bola ao jogo, o ótimo goleiro faz mais uma ligação direta em fortíssimo lançamento que engana Cegão, errando o tempo de bola aérea, deixando os atacantes em condição tranquila para amplicar o marcador: 3 x 1
Os jogadores demonstraram força de vontade e continuaram tentando e tentando até encontrar mais uma vez um gol que recolocasse a equipa na partida: Kassinho empurrou pra dentro após jogada trabalhada por seu namorado. 3 x 2
O cansaço já batia na maioria dos jogadores, extenuados pelo forte calor e pela incansável movimentação do Baldi FC. Todos os atletas que entraram corresponderam e ajudaram muito, mas não foi suficiente para conseguir a reversão do placar. O Baldi FC amplicou o placar em jogada dentro da área e em penalti anotado após uma azarada mão na bola de Cegão ao tentar desarme, finalizando a partida em derrota por 5 x 2.
Foi um ótimo jogo de futebol, expondo grande evolução técnica e tática do Sem Recurso FC, mas que encontrou um adversário que veio com fome de vitória, com a melhor formação baldiana já enfrentada pelo Sem Recurso FC.
Anedotas: Flávio ficando nudes a frente de Shazam, que esbugalhou os olhos e Bruninho Manolo corrigindo o técnico Thiagão, que tentou dar migué no juiz gritando faltam 15 minutos: "não falta não, falta 6 to vendo aqui"

Notas individuais:
ET - 6 (frango)
Carioca - 6 (lento e nervoso)
Shazam - 6 - (jogou sem correr riscos)
Cegão 7 (completo)
Dux - 7 (seguro)
Manolo - 6 - (subiu uma e cansou)
Pelé Blanco - 6,5 (impressionante)
Caio - 7 (sapato social)
Barduco - 7 (pitbull voltou)
Flávio - 7 - (jogador de grupo, quase sempre quase)
João - 6 - (eficaz)
Daniel - 6 - (ressaca braba)
Namorado Kassinho 6,5 (jogada do gol)
Kassinho - 7 - (fomera)
Evó - 7 - (jogador perigoso) 
Filão - 7 - (parece que não vai mais vai)











segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Timburi 1 x 3 SRFC

A equipe do Sem Recurso Futebol Clube aumentou seu raio de atuação regional e em grande excursão lidera pelo presidente do clube, o barriga de égua Rafael Barduco, foi visitar um novo adversário na cidade de Timburi, localizada as margens da represe de Paranapanema, distante 200 km do município botucatuense. Para essa oportunidade, a escassez de plantel e a falta de caixa da equipe impediu a contratação da van da alegria, utilizando se então as viaturas particulares dos próprios jogadores para realizar o traslado intermunicipal.
O secretário Flavio Pires (que está mais pra ministro e há ainda quem diz que quem preside o clube atualmente é ele mesmo) organizou toda a logística do belo domingo de futebol e alegria. A partida estava agendada para se iniciar as 9h pontualmente, fazendo com que os atletas acordassem as 5h30 da manhã para percorrer o agradável trecho de viagem. Inácio levou consigo seus 2 irmãos juntamente com Thales, Barduco lotou seu veículo com Saidera, Pelé Branco, Kassinho e Carlinhos da Cigana, enquanto Manolo carregou Felipe Pedrada, Evó e o guarda redes ET. O atleta Sem Sintoma que agora reside na cidade de Bauru foi por conta e encontrou os companheiros já no campo e o narrador Douglas Macaco Rodeo Show mantem residência em Botucatu e em Timburi, razão pela qual estava pernoitando por lá.




O trajeto foi animado entre os 3 veículos, tendo um rádio comunicador facilitando a comunicação entre dois grupos. Manolo que aparentou ser meio bração no percurso não conseguiu desempenhar velocidade, alcançado média de 80 km/h durante toda a viagem, a não ser quando pisou fundo atingindo 126 km/h no momento em que passaram pelo radar de 110. Pelé Branco relatou também que a viatura presidencial de Barduco provavelmente terá que ser vendida após muitos peidos intragáveis e impregnantes serem expelidos pelo proprietário, que foi consultado e contradisse o relado, apontado arrotos poluídos do próprio Pelé Branco. Apenas uma parada foi feita pelo comboio, em que Thales quase pagou R$ 1600 por um café com pão de queijo, chegando na cidade de destino as 8h43 no fuso timburiense.
Após de ter seguido a risca toda a logística orientada por Flávio, o estádio de Timburi foi encontrado as moscas, sem torcida, sem juiz e sem os oponentes, esperando assim por quase uma hora para o pontapé inicial. Nesse tempo Barduco fez amizade com caninos, Pelé Branco quase quebrou lâmpadas, Douglas e equipe se acertavam com os preparativos para a live no facebook que ocorreria.
Já uniformizados e dentro de campo, Flávio fazia seu discurso motivacional contando a história de Timburi começando o discurso com "Em 1943..." e por sorte os atletas foram salvos de um diálogo de 29 minutos quando o juiz chamou no apitou para o inicio de jogo. O técnico Thiago Donini, que balança no cargo mas não cai, trabalhou em modelo home office e enviou via internet a escalação inicial do Sem Recurso: ET, Felipe, Evó, Cegão e Pelé Branco; Barduco, Sem Sintomas, Saidera e Flávio; Thales e Kassinho. No banco ficaram Carlinhos da Cigana e Manolo juntamente com o auxiliar interino papagaio de pirata Inácio Coração Valente Trator, calçando seu tradicional raibã, de calça jeans e butina.




A partida:
O gramado visitado tem boas condições e é compatível com a qualidade padrão do futebol dos atletas botucatuenses e o juiz encomendado pelo Clube Atlético Timburi (CAT) fez um belo trabalho, sem ser caseiro, atuando sério e colocando ordem nas duas equipes. O CAT é uma equipe de média de idade talvez um pouco acima do que o SRFC e tem alguns talentos como o maestro Rogério numeral 5 e o senhor numeral 10 (apelidado pelos semrecursenes de Zidane) que não parou de correr um minuto, percorrendo 18 km ao final do jogo, enquanto Pelé Branco não chegou nem perto de 3.
As equipes começaram se estudando, com um leve favorecimento da posse de bola ao CAT, naturalmente por ser a equipe da casa. Thales teve logo uma excelente oportunidade de abrir o placar em finalização de cabeça em cruzamento vindo da direita, porém finalizou de cucuruto embaixo do travessão e a bola passou por cima do gol. Segundo o atleta, o goleiro fez leve desvio, impossibilitando o primeiro tento.
Aos 24 minutos, o numeral 5 tenta um chute praticamente do meio campo e ET protagonizou mais um vexame ao realizar um pífio golpe de vista, deixando a bola entrar no gol sem nem ao menos levantar os braços. O bullying que recebe de seu rival Yuri dessa vez foi verdadeiro, quando frequentemente atormenta ET dizendo que ele é um goleiro que não usa as mãos. Quando percebeu a cagada que fez, ET ainda argumentou que os zagueiros não avisaram pra ele que a bola iria entrar no gol.
A sorte estava do lado do Sem Recurso pois exatamente no lance seguinte consegue o empate. O ótimo volante Sem Sintomas recebe passe de Pelé Branco nas proximidades da grande área, ajeita a pelota e efetua longo e curvado arremate a gol, que entraria no ângulo não fosse a elástica defesa do guarda redes de Timburi, este que sim utiliza as mãos. No escanteio, o próprio Sem Sintomas sobe e cabeceia pro fundo das redes e iguala o placar para o SRFC. 1 x 1 aos 27 min.
Os atletas Saidera, Thales, Kassinho e Flávio tiveram boas tramas e conseguiram chegar várias vezes nas cercanias da pequena área, mas não criaram nenhuma oportunidade clara de gol. Alguns cruzamentos levaram perigo, algumas cobranças de falta direta a gol, mas o placar ficou o mesmo até o término do primeiro período.
A live no Facebook de Douglas era ouvida pelos atletas em tempo real (os 8 torcedores presentes não chegavam a fazer barulho) e ainda em campo Barduco comentou com o juiz que o narrador estava com delay oposto pois era possível ouvir Douglas terminar o relato do lance antes mesmo que ele tivesse realmente acontecido! O jogador nem tinha chutado a gol e Douglas já estava gritando "uuuuuuu quaaaaaseeee"


Para o segundo tempo Manolo entrou na zaga no lugar de Evó, que foi pro ataque em substituição a Thales e Carlinhos da Cigana ganhou a posição de Saidera. O CAT não mudou sua forma de jogar, com um armador tentando encontrar jogadores posicionados mais a frente, porém sem sucesso durante quase todo o jogo, em grande parte pela ótima atuação do zagueiro Cegão em companhia de todo o restante dos defensores. Já o Sem Recurso ganhou mais profundidade com Evó dentro da área e com Carlinhos e Kassinho como ponteiros. 
Em lance pela esquerda, Kassinho faz ótimo cruzamento em gol que certamente Evó faria, não fosse o zagueiro de Tumburi se antecipar e balançar ele mesmo as redes em gol contra. 1 x 2. (alguns gritos maldosos de "boa Cegão" foram ouvidos, em alusão ao gol contra executado pelo defensor semrecursenses na última partida em Anhembi)
Os timburienses conseguiram alguns chutes a gol, porém todos sem qualquer perigo, tendo ET que trabalhar mais buscando a bola para o tiro de meta do que qualquer outra coisa, tendo que fazer boa defesa em um único lance.
Novamente pela esquerda e novamente com assistência de Kassinho, Cegão saiu da zaga orientado e motivado por Pelé Branco, se embrenhou na pequena área e completou com os pés o cruzamento de falta para o fundo das redes, decretando o confortável placar de 1 x 3.
Uma leve pressão do CAT foi armada, tranquilamente controlada pelos atletas do Sem Recurso. Thalesmã ainda teve tempo para perder mais um gol debaixo das traves, arrematando pra cima no travessão, quicando na linha mas não entrando.
Fim de jogo e vitória do Sem Recurso FC em boa atuação coletiva, demonstrando controle de bola, paciência, cabeça fria e raça quando foi preciso.
O domingo foi esticado em Timburi, em evento organizado por Inácio, Cegão, Flávio e Douglas, conhecendo vários pontos turísticos como Bar do Estádio, Bar da Edite, Bar de Bernardino de Campos, Bar da Rodoviária onde puderam participar de um chá revelação, foram mergulhar embriagados de sungas zorba nas águas do Paranapanema, conheceram diversos cães filhotes, policiais, perdigueiros, cães que crescem no mesmo dia, fizeram amizade com a Dilma, investiram em músicas em jukebox, trocaram Pelé Branco pelo Jair, um sem número de momentos e ocorridos engraçados e retornaram felizes e muito embriagados para a cidade de origem. Kassinho e Flávio estavam sem ingerir bebidas alcoólicas e resgataram os arruaceiros a salvo para suas residências. 
Um dia histórico para a equipe de futebol do Sem Recurso FC e para os irmãos Toledo.

Notas individuais:

ET - 6,5
Felipe - 7,5
Evó - 9
Cegão - 9,75
Manolo - 7
Pelé Branco - 8,5
Carlinhos da Cigana - 7,5
Barduco - 9
Sem Sintoma - 9,5
Daniel - 8,5
Flávio - 8,5
Kassinho - 9,5
Thales - 8

Inácio - 9
Douglas Macaco Rodeio Show - 10































segunda-feira, 24 de julho de 2023

Anhembi 3 x 2 SRFC

A cidade de Anhembi proporcionou um amargo domingo para a equipe do Sem Recurso Futebol Clube, com nova derrota para o time da casa em placar de 3 x 2, no temido e amaldiçoado estádio Jerry.
Na quinta partida sob tutela do técnico Thiago Donini, os atletas encontraram sua segunda derrota, sendo a primeira justamente para este mesmo adversário. O técnico simplismente não consegue fazer a equipe produzir quando se aproxima do Rio Tiete e agora com 40% de derrotas, surge o fantasma de outros técnicos que foram demitidos sumariamente, como Rafael Bacia, Fer Véio e outros, em administração anterior a do presidente Rafael Barduco.


O técnico Thiagão mesmo tendo abundancia de opções ofensivas a disposição para este duelo, passou a mão em seu telefone e convocou o atleta Ricardo Jassa, de seu portifólio estrelado privativo com passe amarrado a sua conta bancária. Foi novidade também a estreia de Lucas Dux, atleta este comprado recentemente, configurando plantel fixo da equipe semrecursense.
A boa notícia foi o retorno de Inácio aos jogos do Sem Recurso, dessa vez ainda como auxiliar cara fechada, óculos escuros e braços cruzados, sem cair nas gracinhas dos jogadores.
Após breve e calma viagem da Van da Alegria, quando todos adentraram ao estádio Jerry, o técnico Thiagão surpreendeu e convocou uma pequena reunião pré jogo com o presidente Barduco, seu auxiliar papagaio de pirata Inácio Coração Valente e o representante dos atletas Cegão, que minutos mais a frente perderia a braçadeira de capitão, o que provavelmente o deixou completamente abalado. Thiago expos suas idéias, pediu opinião, uns foram mais conservadores, outros mais ousados e dali saiu com o time escalado.
Ao iniciar mais uma de suas famosas preleçôes, Donini tirou a faixa de capitão e com um abraço afetuoso, amarrou o velcro nos braços pálidos de Caio Quini, nosso negociador de palitó. A relação inicial dos escolhidos foram ET, Carioca, Cegão, Dux e Felipe, Barduco, Caio Quini, Flávio, Daniel, Thales e Kssinho. A espera estavam Carlinhos da Cigana, Shazam, Sem Sintomas e Jassa.
Os atletas da casa desta vez tinham idades semelhantes as dos visitantes, ultrapassando uma ou outra decada dependendo da comparação, como por exemplo Carlinhos da Cigana 22 anos e volantão barba branca de Anhembi 49 anos. De forma geral, não havia aquela mulecada serelepe desgraçada que costuma infernizar o meio e a zaga do Sem Recurso.
A partida:
Um primeiro tempo convincente dos visitantes, mantendo o padrão de jogo das últimas 3 partidas, com posse de bola, marcação firme e muitas chances de gol. A boa fase parecia que seguia com a equipe.
Logo aos 2 minutos de jogo o zagueiro Dux que está se familiarizando com os novos companheiros, recua a pelota rasteira para ET e no mesmo instante escuta de todos os lados, em gritos, em sussuros, em bilhetinhos, em chamada de canto na lateral: não recua pro goleiro!!! ET não se complicou no lance e a jogada seguiu, porém  este reclamou em voz alta "vocês podiam falar isso pra ele mais baixo né, não precisa ficar gritando". Este arqueiro já acostumado com o bullying não se irritou e seguiu sua boa partida.


Os 2 gols do Sem Recurso no primeiro tempo sairam de forma natural devido a avalanche de ataques que Anhembi sofria. Kassinho e Flávio finalizaram e garantiram boa folga no placar, que poderia e até deveria ter sido mais elástico. Tudo andava bem até que em contra ataque de Anhembi a bola foi lançada pelo alto para o rechonchudo e bom jogador numeral 9, sendo marcado de perto por Cegão. Ao tentar efetuar o dominio, a bola resvala na mão do atleta da casa, fazendo com que o zagueiro semrecursense exitase, parando por meio segundo pedindo a falta mas após ver que o arbitro de calça jeans de codinome Mosquito não havia apitado, continuou no lance e teve velocidade e explosão para ainda chegar a tempo de evitar o arremate a gol (que na realidade seria improvavel devido a falta de angulo para tal manobra). Sem explicação alguma, ao inves de proteger o lance e tentar tomar a bola, Cegão simplismente atropela o atacante dentro da área fazendo um penalti tosco e sem necessidade. 
Final de primeiro tempo 2 x 1 para o Sem Recurso. 
Este gol sofrido no final do periodo não foi considerando tão devastador naquele momento, pois todos da equipe jogavam bem, confiantes e acreditavam que no decorrer do segundo tempo as coisas tenderiam até a melhorar.
No retorno ao jogo, Thiago resetou a escalação e pediu que tudo continuasse como estava, seriedade e firmeza.


Para a infelicidade do Sem Recurso e do zagueiro Cegão, o desastre aconteceu: em escanteio logo nos primeiros movimentos do segundo tempo, a bola é alçada no primeiro pau, e o esguio zagueiro corre e pula forte de cabeça na bola, tentando evitar o perigo, sem saber que o perigo seria ele mesmo, cabeceando para dentro de suas redes, antes que ET conseguisse cortar o cruzamento. Comemoração de Anhembi, silêncio total do Sem Recurso. Foram dois lances capitais, final do primeiro tempo, inicio do segundo tempo e o atleta Cegão que antes era capitão e modelo de assertividade, passou a ser o inimigo da torcida.
A equipe tentava a reação e tentava muito, porém muito desorganizada e sem padrão de jogo. A bola até que quase entrou em lance de Saidera tirado em cima da linha, mas a sorte também não estava com a equipe. Jassa e Kassinho tentavam tramar alguma jogada, enquanto Thales, Daniel e outros aguardavam lançamento pra área, dando sinais de time perdido mesmo. O meio campo se transformou em zona sem lei, sem dono, pois era ataque pressão do Sem Recurso e contra ataque deus que me ajude de Anhembi. Em em um desses contra ataques a bola sobra parada fora da área para forte arremate anhembiense, virando o placar para 3 x 2. Já no desespero, Barduco é expulso, Thales chama o Mosquito de filho da puta, Dux e Cegão já estavam pro ataque, Daniel gritava pedindo bola cruzada na área, um horror só.
E não teve jeito, mais uma vez a equipe foi derrotada no alçapão em que se transformou o estádio Jerry.
Muito silêncio ao final da partida, que só foi sendo quebrado aos poucos pelos cooler abarrotados de cerveja e pela van da alegria. Shazam de forma estranha ficou cabisbaixo durante toda a viagem e este blogueiro investigará o caso. O resultado fez Thiago Donini balançar.

Notas individuais:
ET - 5
Carioca - 5
Dux - 5
Cegão - 
Felipe - 5
Carlinhos - 5
Barduco - 5
Caio - 6
Sem Sintoma - 5
Flávio - 5,5
Thales - 5
Daniel - 5
Kassinho - 6
Jassa - 5
Shazam - 5

Donini e Inácio: 5