domingo, 21 de outubro de 2018

AAF 7 X 3 SRFC

O esquadrão ludopédio do SRFC desceu a Vital Brazil neste domingo ensolarado para jogar no tradicional campão da Ferroviária. O placar infelizmente não faz jus ao futebol aguerrido e técnico que, em alguns momentos, os atletas colocaram em prática: 7 a 3 para os donos de casa.
Entraram como tchitchulares: ET; Cegão, Bunda, Felipe e Pelé Branco; Barduco, Donini, Léo e Thales, Hu-gol e Afonso.
Debaixo do telhado ficaram Jorge, Shazan, Fer e Inácio. (Inácio está em pré temporada, voltando a forma ideal e no ritmo atual estará 100% por volta de Novembro de 2019) Na administração do isopor o lezado, perdão, lesionado Manolo.
O destaque da partida vai para o modo como a equipe aos poucos está conseguindo trabalhar a bola, sem afobação para decidir os lances, fazendo triangulações e as vezes virando a jogada de lado de campo. Mas ainda são pequenos e efêmeros lampejos de futebol vistoso.
O blog entende que a derrota se fez presente ainda no vestiário, quando Barduco em sua preleção informal pedia a diretoria que contratasse um atleta negão raçudo bom de bola, viril que entrasse firme, jogador bruto raiz. No mesmo momento o volante/lateral Ricardo passa cremes hidratantes nos braços e pernas. A moral do time já ficou baixa ali.
Com a bola rolando, dois gols infelizes rapidamente colocaram a AAF em vantagem, o segundo numa falha grotesca de Bunda, coisa rara de acontecer com este atleta marcador. Boatos de corredores dizem que Cegão o atrapalhou, o que é uma enorme mentira.
A diretoria não quis fazer contrato de longo prazo com o atacante Hugo, pois achou risco elevado demais. Nos termos assinados, recebe R$ 10,00 por dezena de metros movimentados e R$ 600,00 por gol. O holerit dele ao final do jogo saiu em R$ 623,00.
Fizeram as redes balançar também o baladeiro Thales, parça de Adrianão imperador e Léo em rebote de chute de bicicleta de Cegão.
O que foi a bicicleta aplicada pelo lateral direito n°6? Um lance histórico tanto para o atleta, como para o Sem Recurso, o campo e o futebol amador paulista. Uma estátua defronte ao bar dos visitantes será confecionada e aquela praça passará a ser chamada "Cegão, o Pedalador"
O lance: Jorge atacava pelo flanco esquerdo, tinha opções de Hugo, Shazan e Thales, mas viu que Cegão estava infiltrando na altura da meia lua (o que o lateral direito estava fazendo ali é outra história) e para ele tocou. A pelota veio um pouco atrás da passada de Cegão, que retornou 2 passos, matou no peito de costas para o gol e aplicou com plasticidade o movimento criado por Didi, o Diamante Negro. O chute saiu um pouco ovalado pra cima, mas executou um curva elíptica perfeita que fez o guarda redes buscar no ângulo junto ao poste. No rebote a poucos metros, de cabeça, Léo empurrou pro fundo do gol. Que manhã gloriosa para este atleta, que foi cumprimentado por todos pelo lance, inclusive atletas adversários e juiz.
Shazan levou um baile em 30 minutos de jogo na lateral esquerda e até o momento ainda não recuperou seu centro de gravidade.
O goleiro ET fez defesas de faltas, saídas no chão e reposições rápidas. Apresentou bom futebol em sua solitária posição, sem ter culpa alguma nos gols sofridos.
Donini foi o xexelento do dia, brigou com o juiz, saiu de campo inesperadamente e não mais retornou. O RH irá conversar com o jogador.
Afongol em má fase não jogou bem, nem fez seu tradicional gol.
Todo o restante teve momentos de altos e baixos e o time sai de cabeça erguida, já visualizando o próximo gole. Jogo, próximo jogo.