Uma semana para ser esquecida na história recente do clube de futebol Sem Recurso.
Após uma devastadora derrota para o time dos Vatos Locos no futebol de grama artifical, os semrecursenses receberam o visitante "Bola Quadrada FC" no campo da Caio (futura Arena Kopenhagen - em negociação). Esta equipe já foi derrotada em 2 momentos anteriores e a expectativa era de uma partida difícil porém controlada. Mas não foi bem assim...
O futebol praticado em horário matutino já corre na veia dos atletas, que firmaram presença as 7h45 e rolaram a pelota as 8h. Antes do kick off, o manager Daniel Pires reuniu todos os presentes e fez uma ação de RH, visando unir o grupo e deixa-los mais próximos de conquistar a vitória. Frases motivacionais individuais pelo visto não foram bem absorvidas pelos analfabetos atletas de carreira do Sem Recurso. Houve alguns que guardaram o bilhetinho na cueca para serem lidos em casa, com auxilio de familiares. Daniel Pires aproveitou também para escalar o scret inicial:
ET; Bunda, Beto e Felipe; Cegão, Barduco, Maffia e Pelé Branco; Flávio, Caio e Afonso. Como opções estavam Yuri, Lunardi, Manolo e Thales.
Com a bola prestes a rolar, foi observado que várias normais internacionais de boas práticas ludopédicas não estavam sendo observadas como demarcação de linhas de fundo, linhas de meio campo, linhas de pequena e grande área; presença do VAR; uniformes com cores contrastantes e bons apitadores. Desta forma espalhafatosa a partida se iniciou, com o queimador de carne Manolo fazendo as vezes de arbitro.
Que partida horrenda fez a equipe. O sistema de 3 zagueiros não funcionou, tendo que ser alterado ainda no primeiro tempo. O primeiro dos 8 gols saiu em falha discutível de ET, que reclamou de uma curva de 4 centímetros da bola, impossibilitando sua defesa. Também teve gol que era cruzamento e entrou, gol de espirrada da defesa pra trás, gol do meio campo...O Sem Recurso pouco produziu na frente, valendo ser lembrado o gol de honra de Afonso e a bola na trave em boa cobrança de falta do canhoto Flávio Pires, irmão do manager. Obs: Flávio Pires é titular após ausência, não é cobrado a participar da marcação e bate as faltas.
No segundo tempo o arqueiro ET foi a grande surpresa como juiz, apitando de pistola armada. Como primeira participação, teve desempenho acima da média.
Terminamos por aqui a matéria em respeito aos honrosos atletas que foram a partida e não puderam dar o melhor de si, por falta de recursos.Que nos próximos compromissos tenham mais sorte.
Lances bizarros:
- Maffia pulando como criancinha tentando cabecear a bola 3 vezes
- Pelé Branco vomitando após pique no retorno do segundo tempo
- Yuri defendendo e provocando seus companheiros ao mesmo tempo. "Faz a sua" - executa defesa dificil - "que eu faço a minha!" - desaba no chão
- Thales chegando atrasado sem ter se entregado pra noite